É isso ai pessoal! No próximo dia 15 de novembro, feriado, às 19:00hs, Anderson Assis estará lançando Pré-Mortais na Livraria Leitura do ParkShopping Campo Grande. Espero Vocês lá!
Bem vindo ao mundo pré-mortal! Aqui você conhecerá os personagens desse universo de aventura e ficara por dentro dos detalhes da saga. Aprendendo sobre a ligação entre este mundo e o pré-mortal e as diferentes raças que habitam ambos os mundos. Então, fique esperto, pois as maiores verdades desse mundo, podem ser as maiores mentiras; enquanto as grandes mentiras, podem ser as maiores verdades desse universo.
domingo, 10 de novembro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
PRÉ-MORTAIS NA FLIZO
Pré-Mortais não é a noticia, mas está na noticia! Então confere ai o vídeo feito pelos Parceiros do RJ para o RJTV e confira a matéria sobre a primeira Festa Literária da Zona Oeste.
É a FLIZO, mostrando a cara da Zona Oeste.
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/v/parceiro-do-rj-mostra-a-primeira-edicao-da-flizo/2864703/
É a FLIZO, mostrando a cara da Zona Oeste.
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/v/parceiro-do-rj-mostra-a-primeira-edicao-da-flizo/2864703/
sexta-feira, 19 de julho de 2013
PRÉ-VENDA
Quer ser um dos primeiros a adquirir Pré-Mortais - Livro 2: O artefato? Então essa é sua oportunidade!!!
A partir de agora está oficialmente aberta a pré-venda para o livro.
Seu lançamento será na segunda quinzena de agosto. Informaremos a data na próxima terça-feira (dia 23 de julho), na pagina do livro no facebook (www.facebook.com/premortais) e aqui no blog.
Para adquirir o livro através da pré-venda, basta fazer um depósito identificado na conta corrente descrita abaixo. O livro dever...á ser retirado no dia do lançamento. Caso você não seja do RJ e queira adquiri o livro, podemos envia-lo pelo correio também (o frete será cobrado a parte, na ocasião será calculado de acordo com o CEP de envio).
DADOS PARA DEPÓSITO
Banco: Itau
Agência: 6140
Conta Corrente: 28971-8
Favorecido: Anderson de Assis Alves
Valor do livro: R$ 20,00
Obs.: O comprovante de depósito deve ser enviado para premortais@gmail.com, juntamente com nome completo do depositante, endereço e telefone de contato.
Duvidas: premortais@gmail.com ou deixar mensagem via inbox no facebook do livro.
A partir de agora está oficialmente aberta a pré-venda para o livro.
Seu lançamento será na segunda quinzena de agosto. Informaremos a data na próxima terça-feira (dia 23 de julho), na pagina do livro no facebook (www.facebook.com/premortais) e aqui no blog.
Para adquirir o livro através da pré-venda, basta fazer um depósito identificado na conta corrente descrita abaixo. O livro dever...á ser retirado no dia do lançamento. Caso você não seja do RJ e queira adquiri o livro, podemos envia-lo pelo correio também (o frete será cobrado a parte, na ocasião será calculado de acordo com o CEP de envio).
DADOS PARA DEPÓSITO
Banco: Itau
Agência: 6140
Conta Corrente: 28971-8
Favorecido: Anderson de Assis Alves
Valor do livro: R$ 20,00
Obs.: O comprovante de depósito deve ser enviado para premortais@gmail.com, juntamente com nome completo do depositante, endereço e telefone de contato.
Duvidas: premortais@gmail.com ou deixar mensagem via inbox no facebook do livro.
terça-feira, 16 de julho de 2013
SINOPSE DE PRÉ-MORTAIS - LIVRO 2: O ARTEFATO
Confira o enredo da continuação da saga dos Pré-mortais.
Hander precisa impedir que um misterioso buraco em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, seja aberto por completo. Evitando assim, que um mau terrível surja nos Reinos da Terra. Mas para isso, ele deve encontrar um antigo artefato que está perdido em uma cidade a muito esquecida.
Enquanto isso, no Arret, Angel, busca alguma informação que possa ajudá-la a enfrentar um fim que parece inevitável: uma antiga profecia que fala de Hander e Turian. Ao que tudo indica, com o surgimento do buraco na Terra e o despertar de um antigo inimigo, a profecia se colocou em curso. Mas nem Tiamat, a deusa dos dragões, parece querer esclarecer o assunto.
Em meio a tudo isso, a Irmandade continua a rodear a história dos pré-mortais, dessa vez, com claro interesse no antigo artefato que Hander está buscando.
E com uma guerra batendo a porta, Turian é a primeira linha de defesa da Cidade Capital, que fica no Reino dos Ventos, um dos cinco Reinos do Arret.
E na Terra, os três exilados são convocados para unir forças contra o mau que se levanta, honrando assim com o acordo ao qual estão ligados.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
A AVENTURA CONTINUA!!!
Pré-Mortais - Livro 2: O artefato.
A continuação da aventura de Hander e seus amigos esta chegando. Fique ligado!
"Para cada um, uma virtude
Para cada um, um defeito
Que a alma possa deles tirar o melhor proveito
Ouça minha voz e responda ao meu comando
Selo que veda o que foi deixado
Revela o que está ocultado
E que minhas virtudes não fraquejem diante dos defeitos"
"Precisamos encontrar um antigo artefato para impedir que um mal ancestral caminhe sobre a Terra. E para isso, teremos que encontrar uma cidade há muito esquecida.
Mas será que estamos prontos para o que teremos que enfrentar? Além disso, o carnaval se aproxima e com ele uma antiga profecia assombra o presente."
- Raquel -
A continuação da aventura de Hander e seus amigos esta chegando. Fique ligado!
"Para cada um, uma virtude
Para cada um, um defeito
Que a alma possa deles tirar o melhor proveito
Ouça minha voz e responda ao meu comando
Selo que veda o que foi deixado
Revela o que está ocultado
E que minhas virtudes não fraquejem diante dos defeitos"
"Precisamos encontrar um antigo artefato para impedir que um mal ancestral caminhe sobre a Terra. E para isso, teremos que encontrar uma cidade há muito esquecida.
Mas será que estamos prontos para o que teremos que enfrentar? Além disso, o carnaval se aproxima e com ele uma antiga profecia assombra o presente."
- Raquel -
quarta-feira, 22 de maio de 2013
PRÉ-MORTAIS NO VILA ANIME
Notícia quentinha!!!
Neste domingo, dia 26 de maio, acontece o evento Vila Anime, no Cassino Bangu, no bairro de Bangu no Rio de Janeiro. e Anderson Assis, o autor de Pré-Mortais, foi convidado para estar presente no evento. Ele participara de um bate-papo com o público, onde todos poderão pergunta sobre a obra e tirar duvidas a cerca do universo dos pré-mortais. E para quem ainda não possui o livro "O despertar", essa é uma boa oportunidade para adquirir!
Venha descobrir o que seus olhos ainda não podem te mostrar!!!
Neste domingo, dia 26 de maio, acontece o evento Vila Anime, no Cassino Bangu, no bairro de Bangu no Rio de Janeiro. e Anderson Assis, o autor de Pré-Mortais, foi convidado para estar presente no evento. Ele participara de um bate-papo com o público, onde todos poderão pergunta sobre a obra e tirar duvidas a cerca do universo dos pré-mortais. E para quem ainda não possui o livro "O despertar", essa é uma boa oportunidade para adquirir!
Venha descobrir o que seus olhos ainda não podem te mostrar!!!
terça-feira, 3 de julho de 2012
O artefato
Segue em primeira mão, a continuação da saga dos Pré-Mortais
Aqui, o primeiro capitulo, na integra, de "Pré-Mortais - Livro 2: O artefato"
Capitulo Um
Pouco antes do amanhecer anunciar sua chegada, trazendo o fato que Rafael acabou de lhes relatar, algo menos estranho que aquele buraco aconteceu. Mas isso não quer dizer que seja menos importante.
Pois é, e a bola da vez fui eu: Rodrigo.
Como vocês bem sabem, eu gosto de me divertir. E não meço esforços para isso. E o Rio de Janeiro, minha querida cidade, é um cenário extremamente convidativo.
Era sábado à noite e as ruas estavam movimentadas. Eu passei por todo tipo de gente. E apesar da variedade incrível de pessoas, todas possuíam o mesmo brilho nos olhos.
Acho que é por isso que inventaram o ditado: A noite todos os gatos são pardos.
A maioria estava ali com o mesmo objetivo. Ou pelo menos, eles variavam bem pouco uns dos outros. Em sua maioria, as pessoas ali, estavam em busca de música, paquera e o que mais a noite pudesse oferecer.
No meu caso, tudo que eu queria era uma paquera. Apenas uma bela companhia para desfrutar daquela bela noite de sábado.
Continuei andando pelas ruas, olhando na direção das portas das boates. Funk, pagode, música eletrônica; esses eram alguns dos ritmos oferecidos pelas casas noturnas. A Lapa é assim. Um lugar para todos os gostos. E tudo isso ficava entre os famosos Arcos da Lapa.
Passei por eles, e continuei seguindo rua à dentro.
Depois de mais alguns minutos andando, parei em frente a um lugar que chamou minha atenção. E a temperatura do ambiente parecia condizer com o nome do local.
O letreiro luminoso trazia escrito:
LAPA 40°
Foi ali que entrei.
O lugar era elegante e bem frequentado. A estrutura do prédio se dividia em dois ambientes. No primeiro andar, uma boa quantidade de mesas de sinuca preenchia o espaço com um grande bar ao fundo e uma escada na sua lateral esquerda. Que provavelmente dava acesso ao andar de cima. E pelas luzes que avistei no giral, assim que passei pela entrada, o segundo ambiente deveria servir como pista de dança.
Segui até o fundo da boate, indo direto para o bar. Contei pelo menos 30 mesas de sinuca durante o caminho. Puxei uma das cadeiras altas que ficavam a margem do balcão e sentei. De forma distraída, dei uma boa olhada no ambiente.
Do bar, pude notar uma espécie de lounge no canto esquerdo de quem entra. Várias mesas a meia luz preenchiam aquele canto. O lugar estava recheado de play boy e patricinha. Mas eu nem me incomodei. Virei para o balcão, debrucei um dos braços sobre o mármore cor de ônix e ergui o outro fazendo sinal para o garçon, que servia um casal mais a diante. Ele terminou de servir a dupla e veio até mim.
─ Boa noite Senhor! Em que posso ajudá-lo? ─ o garçon falou quase gritando. O som da musica eletrônica preenchia o ambiente, abafando sua voz.
─ Uma cerveja! E senhor está no céu, meu rapaz! ─ respondi, soltando uma risada discreta.
O rapaz se virou, foi até a geladeira mais perto, que trazia em sua porta um estiloso adesivo da Heineken, abriu-a, retirou uma longueneck de dentro dela e voltou até mim. Abriu a garrafa e me entregou.
Antes de me deixar novamente “a vontade”, ele solicitou a comanda que eu havia recebido na entrada da casa. Eu a entreguei a ele, que marcou o item cerveja e me devolveu o papel.
─ Divirta-se! ─ ele disse e foi em direção à outra parte do balcão, onde era solicitado.
E lá estava eu e minha primeira companhia da noite. Sorri e me voltei novamente para o grande salão.
─ Agora vejamos. ─ eu disse, comigo mesmo. ─ Quem será a dama que terá a honra de nossa companhia. ─ ergui a longueneck para mim mesmo.
Muitas gatas, para todos os gostos, decoravam o ambiente (e não estou falando de profissionais, talvez até tivesse alguma no meio). Algumas acompanhadas de namorados (ou pelo menos pareciam), outras, junto de amigas e amigos ─ era possível perceber essas diferenças pela forma como se comportavam dentro do grupo. Eu mantive o olhar atento. Aquela noite, eu queria diversão e não confusão.
De repente, percebi uma dupla olhando em minha direção. A principio não tive certeza de que era para mim que olhavam. Por isso, fiz o discreto e não fiquei olhando na direção delas. Mas depois de alguns minutos percebi que as duas ruivas realmente estavam me secando. Elas não tiravam os olhos de mim. Resolvi fazer um gesto discreto, mas significativo, que me daria a confirmação. Ergui minha longueneck em sinal de brinde a elas e ofereci um sorriso.
Bingo! Na hora elas sorriram. Olharam entre si e fizeram um sinal para que eu fosse até elas.
Não pensei duas vezes. Levantei de onde estava e me dirigi até a “área lounge” onde elas estavam sentadas em uma mesa iluminada por uma lâmpada de luz roxa, que clareava pouco mais que a mesa.
Depois de atravessar algumas mesas de sinuca, cheguei até a mesa das damas.
─ É muita sorte encontrar duas gatas como vocês, sozinhas em um lugar bacana como este. ─ eu disse com um largo sorriso no rosto. ─ Posso me juntar a vocês?
Elas sorriram e indicaram a poltrona que compunha a mesa.
Não pensei duas vezes, sentei.
As duas eram muito gatas. Veja bem, eu prefiro as loiras, mas ruivas também são muito interessantes. Uma delas possuía o cabelo longo, caído sobre os ombros e trajava uma jaqueta de couro preta sobre o corpete vermelho. A outra tinha o cabelo curto, cortado em um V da nuca para o rosto e vestia uma blusa baby look vinho, escrito USA GIRL na altura do busto (não gostei muito da falta de nacionalismo dela, mas também não dei importância a isso, afinal, estava no coração da multicultura).
─ Sei que essa é velha, mas... Vocês vêm sempre aqui? ─ meu jeito cafajeste começava a dar o ar da graça.
─ Não! ─ respondeu a de cabelo longo.
─ Interessante! Então temos algo em comum. ─ eu disse, ainda sorrindo. ─ Também é a primeira vez que venho aqui.
Como estávamos em uma mesa circular e a poltrona fazia um U em volta dela, a de cabelo curto desgrudou da amiga e deslizou até meu lado. Fiquei tenso por um segundo. Mas dei uma golada na minha Heineken e senti o corpo relaxar novamente. Enquanto a de cabelos longos sorria, ainda a minha frente, a de cabelos curtos, me enlaçou sutilmente com seus braços.
Sinceramente, eu gostei, mas não achei aquilo normal. Por mais ousada que uma mulher possa ser, ela sempre faz o jogo, testando o homem para saber o que ele realmente intenciona e o que tem a oferecer. Elas dificilmente se entregam tão facilmente.
Levei novamente a cerveja à garganta. Dessa vez senti a bebida descer um pouco mais gelada.
─ E então, Rodrigo, como podemos nos divertir? ─ a ruiva de cabelo curto sussurrou em meu ouvido, enquanto me envolvia com seus braços.
Eu gelei. Não me lembrava de ter dito meu nome em momento algum a elas. Então, como ela sabia meu nome?
Instintivamente eu olhei desconcertado para ela. Disfarcei e olhei o ambiente ao redor. Só então me dei conta de que a música estava mais baixa e a casa estava vazia.
Quando aquilo havia acontecido? Não me lembrava de estar ao lado delas tanto tempo assim. Não poderiam ter passado horas. No máximo alguns minutos e bem poucos.
Eu não consegui controlar minha tensão e uma fina linha de suor escorreu por meu rosto. A mulher que me enlaçava levou a mão até essa parte e aparou o suor. Depois, ela acariciou meu rosto com delicadeza.
─ Não fique nervoso rapaz. Achei que você não tremesse diante de mulheres! ─ ela debochou de mim na cara grande. E não fez questão de esconder.
Eu tentei me levantar. Mas ao menor sinal do meu movimento, senti o peso da mão da ruiva em meu ombro.
Fraquejei.
Ela possuía uma força descomunal. Comecei a desconfiar de que não estava em uma situação comum. Aquilo me deixou ainda mais inquieto.
Olhei sério para a mulher de cabelos longos a minha frente, ela mantinha um sorrio tranquilo no rosto. Mas seu olhar estava diferente, alguma coisa havia mudado.
Olhei para as mãos no meu ombro e fiz menção de retirá-las. Nesse momento minhas mãos foram torcidas para trás das costas e eu gemi de dor.
Entenda, eu sou um cara forte. Mas quando se é pego de surpresa, as vezes a força lhe falta. E além do mais, eu ainda não sabia exatamente o que estava acontecendo. Não sei se contamos a vocês, mas pré-mortais não devem usar seus poderes livremente sobre a terra para se livrar de problemas. E mesmo eu não sendo um, estava sob essa regra, devido aos meus poderes virem de uma essência pré-mortal.
Um pré-mortal só pode usar seu poder em duas situações: Proteger alguém ou alguma coisa e se defender. Porém, nesse segundo ponto, ele só pode se defender com seus poderes se o adversário for um pré-mortal ou alguém com poderes sobre humanos. O que eu ainda não tinha certeza de se era essa a situação na qual eu estava (ou será que é por que eu tenho dificuldades em enfrentar mulheres?).
Eu não tive tempo de protestar. Enquanto ela forçava minha mão para trás, senti minha cabeça se curvar para frente. Provavelmente sendo forçada pela mão que ela tinha livre.
─ Você é mesmo patético garoto. ─ disse uma voz macia, que até onde meu raciocínio ainda permitia, era da de cabelos longos. ─ Não imaginei que você seria uma presa tão fácil.
Meu coração gelou. Como assim: presa fácil? Do que ela estava falando? Eu estava confuso.
Percebi ela levantar, quando vi a luz roxa falhar a minha frente. Ela se aproximou e suas mãos me seguraram pelo cabelo, assumindo o lugar da mão da outra. Ela me olhou nos olhos e só então percebi na enrascada em que havia me enfiado. Como eu não havia reparado que os olhos dela eram vermelhos? Tá certo que não estava tão claro assim, mas, daí deixar passar um detalhe desses?
De qualquer forma, mesmo estando na pior, eu não perdi a pose.
─ Desculpa se não atendi as suas expectativas. ─ eu disse, no meu mais casual cinismo ─ Se você me desse uma chance de verdade, talvez eu pudesse surpreendê-la.
Acho que ela não gostou muito do que eu disse. Pois a forma como ela reagiu não foi nada legal.
Assim que a mão dela soltou meu cabelo, senti meu ar sumir. Ao mesmo tempo, minha mão que até então estava presa às costas, caiu solta, sem força. Enquanto isso, os dedos da mulher ganhavam força em volta do meu pescoço.
─ Chega de conversinha. ─ ela disse, sussurrando em meus ouvidos. ─ eu tenho um recado para você.
Achei que ela fosse continuar com a voz melosa em meu ouvido. Mas não, ela fez questão de deixar bem claro seu recado e para começar o assunto, ela me arremessou salão adentro. Eu voei entre as mesas de sinuca, batendo com um baque surdo no mármore do balcão. Tive sorte de não quebrar a coluna (eu acho). Desmoronei no chão, as costas arrastando na madeira do balcão.
─ Ai! ─ eu gani. Apesar de não ter quebrado nada, sentia como se meu corpo estivesse em mil pedaços.
As duas levantaram da mesa da “área lounge” e vieram na minha direção. Não havia pressa em seus passos. Mas isso não significa que tenham demorado a chegar até mim. Sacudi a cabeça para não perder os sentidos, e lá estavam elas, paradas bem na minha frente.
Eu permaneci no chão. Estava acabado. Apenas ergui o olhar para elas e disse:
─ Por que não acabam logo com isso?
A de cabelo curto sorriu.
─ Hora, hora, parece que nosso herói não tem força de vontade. Ou seria ele tão fraco, a ponto de se entregar a derrota tão facilmente?
Aquilo fez meu sangue ferver. Mas eu não tinha forças e minha cabeça latejava. Além disso, todo resto do meu corpo parecia estar dormente.
Não vamos tirar sua vida. ─ ela disse, continuando seu discurso. ─ Pelo menos, não hoje.
A ruiva de cabelos longos chegou mais perto e pisou em meu ombro, afundando o salto da sandália nele. Não me segurei, gritei de dor. Alias, qualquer um gritaria. Era um salto agulha e tinha pelo menos cinco centímetros de altura.
Olhei furioso para ela, assim que pude levar a mão ao ferimento.
─ Sua... ─ eu disse, entre os dentes.
Ela se reclinou e acariciou meu rosto. Como se fosse a coisa mais normal a fazer após aquele ato de violência, no mínimo excêntrico. Aqui no Rio de Janeiro chamamos isso de morde assopra.
─ Não precisa me elogiar. ─ pude sentir o cinismo em sua voz. ─ Bem, diga a seu amigo que a batalha final tem início. E que no primeiro dia do baile das máscaras a noite cairá antes do tempo, trazendo a escuridão eterna para os mortais. ─ ela fez uma pausa, saboreando o meu olhar confuso ─ e com isso, o início de uma nova era para os exilados. ─ ela me concedeu um sorriso frio, enquanto eu ouvia a tudo, calado. ─ E então, a luz descobrirá o quanto a escuridão é cruel e sem piedade.
Eu não tinha palavras. Apenas de uma coisa eu tinha certeza: O DIA HAVIA CHEGADO.
A Irmandade me prevenira a esse respeito. Cláudia havia deixado bem claro, que o pior viria depois que Hander despertasse.
A mulher se levantou e se uniu à amiga. Seu último olhar lançado para mim era de desprezo.
As duas endireitaram-se e fizeram mensura de ir embora. Quando eu ia relaxar, a de cabelo curto, que ficara apenas ouvindo a outra falar, deu o que me pareceu um aviso (aviso esse, desnecessário por sinal).
Em um gesto muito rápido, sua perna subiu na direção do meu rosto, atingindo-o em cheio, fazendo-me tombar.
─ Isso é para que não se esqueça de nós. ─ ela disse, e seguiu a amiga.
Eu fiquei no chão, com o gosto metálico de sangue na boca e o sentimento amargo de derrota no coração. Pela primeira vez, uma mulher havia me levado literalmente a lona.
Fiquei imaginando quem as teria enviado. Por que o inimigo iria nos prevenir de sua investida? Era a primeira vez que um inimigo avisava que viria.
Mesmo Guirana, que se apresentara para Hander antes de causar toda aquela confusão, não havia agido dessa forma.
Mas é claro, durante os momentos calorosos com as ruivas, eu não imaginava que aquele buraco enorme fosse ganhar forma nas águas de Barra de Guaratiba pela manhã.
Pois é, esse era, realmente, apenas o anuncio do que estava por vir.
Muita confusão.
Pode apostar.
Aqui, o primeiro capitulo, na integra, de "Pré-Mortais - Livro 2: O artefato"
Capitulo Um
Pouco antes do amanhecer anunciar sua chegada, trazendo o fato que Rafael acabou de lhes relatar, algo menos estranho que aquele buraco aconteceu. Mas isso não quer dizer que seja menos importante.
Pois é, e a bola da vez fui eu: Rodrigo.
Como vocês bem sabem, eu gosto de me divertir. E não meço esforços para isso. E o Rio de Janeiro, minha querida cidade, é um cenário extremamente convidativo.
Era sábado à noite e as ruas estavam movimentadas. Eu passei por todo tipo de gente. E apesar da variedade incrível de pessoas, todas possuíam o mesmo brilho nos olhos.
Acho que é por isso que inventaram o ditado: A noite todos os gatos são pardos.
A maioria estava ali com o mesmo objetivo. Ou pelo menos, eles variavam bem pouco uns dos outros. Em sua maioria, as pessoas ali, estavam em busca de música, paquera e o que mais a noite pudesse oferecer.
No meu caso, tudo que eu queria era uma paquera. Apenas uma bela companhia para desfrutar daquela bela noite de sábado.
Continuei andando pelas ruas, olhando na direção das portas das boates. Funk, pagode, música eletrônica; esses eram alguns dos ritmos oferecidos pelas casas noturnas. A Lapa é assim. Um lugar para todos os gostos. E tudo isso ficava entre os famosos Arcos da Lapa.
Passei por eles, e continuei seguindo rua à dentro.
Depois de mais alguns minutos andando, parei em frente a um lugar que chamou minha atenção. E a temperatura do ambiente parecia condizer com o nome do local.
O letreiro luminoso trazia escrito:
LAPA 40°
Foi ali que entrei.
O lugar era elegante e bem frequentado. A estrutura do prédio se dividia em dois ambientes. No primeiro andar, uma boa quantidade de mesas de sinuca preenchia o espaço com um grande bar ao fundo e uma escada na sua lateral esquerda. Que provavelmente dava acesso ao andar de cima. E pelas luzes que avistei no giral, assim que passei pela entrada, o segundo ambiente deveria servir como pista de dança.
Segui até o fundo da boate, indo direto para o bar. Contei pelo menos 30 mesas de sinuca durante o caminho. Puxei uma das cadeiras altas que ficavam a margem do balcão e sentei. De forma distraída, dei uma boa olhada no ambiente.
Do bar, pude notar uma espécie de lounge no canto esquerdo de quem entra. Várias mesas a meia luz preenchiam aquele canto. O lugar estava recheado de play boy e patricinha. Mas eu nem me incomodei. Virei para o balcão, debrucei um dos braços sobre o mármore cor de ônix e ergui o outro fazendo sinal para o garçon, que servia um casal mais a diante. Ele terminou de servir a dupla e veio até mim.
─ Boa noite Senhor! Em que posso ajudá-lo? ─ o garçon falou quase gritando. O som da musica eletrônica preenchia o ambiente, abafando sua voz.
─ Uma cerveja! E senhor está no céu, meu rapaz! ─ respondi, soltando uma risada discreta.
O rapaz se virou, foi até a geladeira mais perto, que trazia em sua porta um estiloso adesivo da Heineken, abriu-a, retirou uma longueneck de dentro dela e voltou até mim. Abriu a garrafa e me entregou.
Antes de me deixar novamente “a vontade”, ele solicitou a comanda que eu havia recebido na entrada da casa. Eu a entreguei a ele, que marcou o item cerveja e me devolveu o papel.
─ Divirta-se! ─ ele disse e foi em direção à outra parte do balcão, onde era solicitado.
E lá estava eu e minha primeira companhia da noite. Sorri e me voltei novamente para o grande salão.
─ Agora vejamos. ─ eu disse, comigo mesmo. ─ Quem será a dama que terá a honra de nossa companhia. ─ ergui a longueneck para mim mesmo.
Muitas gatas, para todos os gostos, decoravam o ambiente (e não estou falando de profissionais, talvez até tivesse alguma no meio). Algumas acompanhadas de namorados (ou pelo menos pareciam), outras, junto de amigas e amigos ─ era possível perceber essas diferenças pela forma como se comportavam dentro do grupo. Eu mantive o olhar atento. Aquela noite, eu queria diversão e não confusão.
De repente, percebi uma dupla olhando em minha direção. A principio não tive certeza de que era para mim que olhavam. Por isso, fiz o discreto e não fiquei olhando na direção delas. Mas depois de alguns minutos percebi que as duas ruivas realmente estavam me secando. Elas não tiravam os olhos de mim. Resolvi fazer um gesto discreto, mas significativo, que me daria a confirmação. Ergui minha longueneck em sinal de brinde a elas e ofereci um sorriso.
Bingo! Na hora elas sorriram. Olharam entre si e fizeram um sinal para que eu fosse até elas.
Não pensei duas vezes. Levantei de onde estava e me dirigi até a “área lounge” onde elas estavam sentadas em uma mesa iluminada por uma lâmpada de luz roxa, que clareava pouco mais que a mesa.
Depois de atravessar algumas mesas de sinuca, cheguei até a mesa das damas.
─ É muita sorte encontrar duas gatas como vocês, sozinhas em um lugar bacana como este. ─ eu disse com um largo sorriso no rosto. ─ Posso me juntar a vocês?
Elas sorriram e indicaram a poltrona que compunha a mesa.
Não pensei duas vezes, sentei.
As duas eram muito gatas. Veja bem, eu prefiro as loiras, mas ruivas também são muito interessantes. Uma delas possuía o cabelo longo, caído sobre os ombros e trajava uma jaqueta de couro preta sobre o corpete vermelho. A outra tinha o cabelo curto, cortado em um V da nuca para o rosto e vestia uma blusa baby look vinho, escrito USA GIRL na altura do busto (não gostei muito da falta de nacionalismo dela, mas também não dei importância a isso, afinal, estava no coração da multicultura).
─ Sei que essa é velha, mas... Vocês vêm sempre aqui? ─ meu jeito cafajeste começava a dar o ar da graça.
─ Não! ─ respondeu a de cabelo longo.
─ Interessante! Então temos algo em comum. ─ eu disse, ainda sorrindo. ─ Também é a primeira vez que venho aqui.
Como estávamos em uma mesa circular e a poltrona fazia um U em volta dela, a de cabelo curto desgrudou da amiga e deslizou até meu lado. Fiquei tenso por um segundo. Mas dei uma golada na minha Heineken e senti o corpo relaxar novamente. Enquanto a de cabelos longos sorria, ainda a minha frente, a de cabelos curtos, me enlaçou sutilmente com seus braços.
Sinceramente, eu gostei, mas não achei aquilo normal. Por mais ousada que uma mulher possa ser, ela sempre faz o jogo, testando o homem para saber o que ele realmente intenciona e o que tem a oferecer. Elas dificilmente se entregam tão facilmente.
Levei novamente a cerveja à garganta. Dessa vez senti a bebida descer um pouco mais gelada.
─ E então, Rodrigo, como podemos nos divertir? ─ a ruiva de cabelo curto sussurrou em meu ouvido, enquanto me envolvia com seus braços.
Eu gelei. Não me lembrava de ter dito meu nome em momento algum a elas. Então, como ela sabia meu nome?
Instintivamente eu olhei desconcertado para ela. Disfarcei e olhei o ambiente ao redor. Só então me dei conta de que a música estava mais baixa e a casa estava vazia.
Quando aquilo havia acontecido? Não me lembrava de estar ao lado delas tanto tempo assim. Não poderiam ter passado horas. No máximo alguns minutos e bem poucos.
Eu não consegui controlar minha tensão e uma fina linha de suor escorreu por meu rosto. A mulher que me enlaçava levou a mão até essa parte e aparou o suor. Depois, ela acariciou meu rosto com delicadeza.
─ Não fique nervoso rapaz. Achei que você não tremesse diante de mulheres! ─ ela debochou de mim na cara grande. E não fez questão de esconder.
Eu tentei me levantar. Mas ao menor sinal do meu movimento, senti o peso da mão da ruiva em meu ombro.
Fraquejei.
Ela possuía uma força descomunal. Comecei a desconfiar de que não estava em uma situação comum. Aquilo me deixou ainda mais inquieto.
Olhei sério para a mulher de cabelos longos a minha frente, ela mantinha um sorrio tranquilo no rosto. Mas seu olhar estava diferente, alguma coisa havia mudado.
Olhei para as mãos no meu ombro e fiz menção de retirá-las. Nesse momento minhas mãos foram torcidas para trás das costas e eu gemi de dor.
Entenda, eu sou um cara forte. Mas quando se é pego de surpresa, as vezes a força lhe falta. E além do mais, eu ainda não sabia exatamente o que estava acontecendo. Não sei se contamos a vocês, mas pré-mortais não devem usar seus poderes livremente sobre a terra para se livrar de problemas. E mesmo eu não sendo um, estava sob essa regra, devido aos meus poderes virem de uma essência pré-mortal.
Um pré-mortal só pode usar seu poder em duas situações: Proteger alguém ou alguma coisa e se defender. Porém, nesse segundo ponto, ele só pode se defender com seus poderes se o adversário for um pré-mortal ou alguém com poderes sobre humanos. O que eu ainda não tinha certeza de se era essa a situação na qual eu estava (ou será que é por que eu tenho dificuldades em enfrentar mulheres?).
Eu não tive tempo de protestar. Enquanto ela forçava minha mão para trás, senti minha cabeça se curvar para frente. Provavelmente sendo forçada pela mão que ela tinha livre.
─ Você é mesmo patético garoto. ─ disse uma voz macia, que até onde meu raciocínio ainda permitia, era da de cabelos longos. ─ Não imaginei que você seria uma presa tão fácil.
Meu coração gelou. Como assim: presa fácil? Do que ela estava falando? Eu estava confuso.
Percebi ela levantar, quando vi a luz roxa falhar a minha frente. Ela se aproximou e suas mãos me seguraram pelo cabelo, assumindo o lugar da mão da outra. Ela me olhou nos olhos e só então percebi na enrascada em que havia me enfiado. Como eu não havia reparado que os olhos dela eram vermelhos? Tá certo que não estava tão claro assim, mas, daí deixar passar um detalhe desses?
De qualquer forma, mesmo estando na pior, eu não perdi a pose.
─ Desculpa se não atendi as suas expectativas. ─ eu disse, no meu mais casual cinismo ─ Se você me desse uma chance de verdade, talvez eu pudesse surpreendê-la.
Acho que ela não gostou muito do que eu disse. Pois a forma como ela reagiu não foi nada legal.
Assim que a mão dela soltou meu cabelo, senti meu ar sumir. Ao mesmo tempo, minha mão que até então estava presa às costas, caiu solta, sem força. Enquanto isso, os dedos da mulher ganhavam força em volta do meu pescoço.
─ Chega de conversinha. ─ ela disse, sussurrando em meus ouvidos. ─ eu tenho um recado para você.
Achei que ela fosse continuar com a voz melosa em meu ouvido. Mas não, ela fez questão de deixar bem claro seu recado e para começar o assunto, ela me arremessou salão adentro. Eu voei entre as mesas de sinuca, batendo com um baque surdo no mármore do balcão. Tive sorte de não quebrar a coluna (eu acho). Desmoronei no chão, as costas arrastando na madeira do balcão.
─ Ai! ─ eu gani. Apesar de não ter quebrado nada, sentia como se meu corpo estivesse em mil pedaços.
As duas levantaram da mesa da “área lounge” e vieram na minha direção. Não havia pressa em seus passos. Mas isso não significa que tenham demorado a chegar até mim. Sacudi a cabeça para não perder os sentidos, e lá estavam elas, paradas bem na minha frente.
Eu permaneci no chão. Estava acabado. Apenas ergui o olhar para elas e disse:
─ Por que não acabam logo com isso?
A de cabelo curto sorriu.
─ Hora, hora, parece que nosso herói não tem força de vontade. Ou seria ele tão fraco, a ponto de se entregar a derrota tão facilmente?
Aquilo fez meu sangue ferver. Mas eu não tinha forças e minha cabeça latejava. Além disso, todo resto do meu corpo parecia estar dormente.
Não vamos tirar sua vida. ─ ela disse, continuando seu discurso. ─ Pelo menos, não hoje.
A ruiva de cabelos longos chegou mais perto e pisou em meu ombro, afundando o salto da sandália nele. Não me segurei, gritei de dor. Alias, qualquer um gritaria. Era um salto agulha e tinha pelo menos cinco centímetros de altura.
Olhei furioso para ela, assim que pude levar a mão ao ferimento.
─ Sua... ─ eu disse, entre os dentes.
Ela se reclinou e acariciou meu rosto. Como se fosse a coisa mais normal a fazer após aquele ato de violência, no mínimo excêntrico. Aqui no Rio de Janeiro chamamos isso de morde assopra.
─ Não precisa me elogiar. ─ pude sentir o cinismo em sua voz. ─ Bem, diga a seu amigo que a batalha final tem início. E que no primeiro dia do baile das máscaras a noite cairá antes do tempo, trazendo a escuridão eterna para os mortais. ─ ela fez uma pausa, saboreando o meu olhar confuso ─ e com isso, o início de uma nova era para os exilados. ─ ela me concedeu um sorriso frio, enquanto eu ouvia a tudo, calado. ─ E então, a luz descobrirá o quanto a escuridão é cruel e sem piedade.
Eu não tinha palavras. Apenas de uma coisa eu tinha certeza: O DIA HAVIA CHEGADO.
A Irmandade me prevenira a esse respeito. Cláudia havia deixado bem claro, que o pior viria depois que Hander despertasse.
A mulher se levantou e se uniu à amiga. Seu último olhar lançado para mim era de desprezo.
As duas endireitaram-se e fizeram mensura de ir embora. Quando eu ia relaxar, a de cabelo curto, que ficara apenas ouvindo a outra falar, deu o que me pareceu um aviso (aviso esse, desnecessário por sinal).
Em um gesto muito rápido, sua perna subiu na direção do meu rosto, atingindo-o em cheio, fazendo-me tombar.
─ Isso é para que não se esqueça de nós. ─ ela disse, e seguiu a amiga.
Eu fiquei no chão, com o gosto metálico de sangue na boca e o sentimento amargo de derrota no coração. Pela primeira vez, uma mulher havia me levado literalmente a lona.
Fiquei imaginando quem as teria enviado. Por que o inimigo iria nos prevenir de sua investida? Era a primeira vez que um inimigo avisava que viria.
Mesmo Guirana, que se apresentara para Hander antes de causar toda aquela confusão, não havia agido dessa forma.
Mas é claro, durante os momentos calorosos com as ruivas, eu não imaginava que aquele buraco enorme fosse ganhar forma nas águas de Barra de Guaratiba pela manhã.
Pois é, esse era, realmente, apenas o anuncio do que estava por vir.
Muita confusão.
Pode apostar.
Assinar:
Postagens (Atom)